Data is the new money

Cobrimos uma palestra do Social Media Week sobre data e contamos para vocês o que aprendemos

 

O primeiro dia do Social Media Week contou com a palestra “Data is the new Money”, ministrada por Guilherme Bohnen, realizada na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Com uma bagagem de mais de 15 anos trabalhando na área, Guilherme falou com propriedade sobre os rumos da publicidade e do marketing digital, focando na área de coleta de dados virtuais que influenciam potenciais clientes.

Graças a esse tipo de recurso, grandes marcas extraem as informações necessárias para apostar em produtos novos sem que precisem fazer um teste, apenas utilizando o que cada cliente usa, gosta ou necessita. “Não precisamos de piloto”, disse Reed Hastings, CEO da mundial Netflix. Eles utilizam a coleta de dados para lançar projetos cinematográficos novos sem receio de errarem.

A palavra chave usada por Bohnen foi relacionamento. Com base nos dados coletados, cada empresa pode estabelecer uma interação única com cada cliente, e aproximá-lo de seus produtos. A indústria de calçados Bibi, por exemplo, utiliza os dados para medir quando seus clientes mudarão o tamanho de calçado e, a partir dessa conta, manda uma mensagem com uma seleção de produtos específicos para aquele consumidor.

Esse tipo de contato exclusivo fortalece o jeito que cada cliente lida com a marca, criando uma espécie de laço que acaba por ser muito mais efetivo que qualquer tipo de promoção ou outro tipo de chamado.

Uma novidade que promete chegar no Brasil em breve, e que é bem-sucedido em países como os Estados Unidos, são as pick-up stores. Com um conceito diferenciado de compra, junta o on-line com o off-line. De acordo com a geo-localização de potenciais clientes, feed de preferências em redes sociais e buscas em navegadores, lojas estão proporcionando uma compra pela internet (normalmente por e-commerces), porém, com a retirada nas lojas físicas. Isso é um exemplo bem claro de sinais que são deixados por data on e off-line.

Todas essas experiências vividas por consumidores agregam em sua forma de pensar e consumir e prometem reinventar o mundo cada vez mais.

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