Estados Unidos abandona acordo ambiental

Foto: Reprodução

Os norte-americanos acabam de se juntar a outros dois países que se negaram a assinar o tratado, Síria e Nicarágua.

 

No primeiro dia do mês de Junho, Donald Trump anunciou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris que acarretará, segundo a Organização das Nações Unidas, no aumento da temperatura do planeta até o final do século sem a presença dos norte-americanos no acordo, já que é o país que mais emite gases causadores do efeito estufa.

 O acordo foi aprovado por 195 países e ratificado pelo Brasil e demais nações entre 2016 e início de 2017, tendo o principal objetivo de, em 2030, as emissões dos gases poluentes sejam inferiores as de 2005 em 30%, tentando, assim, evitar com que o planeta tenha um aumento considerável na sua tempeatura, causado pelo efeito estufa.

 

Para que haja alteração nessas porcentagens, o tratado prevê um compromisso mais rigoroso com os países que mais emitem poluentes em diminuir seus números, mas com a saída dos Estados Unidos que contam com 15% das emissões do planeta, será difícil chegar ao próximo século sem problemas sérios quanto ao meio ambiente.

 

Trump, que já dizia em sua campanha eleitoral sobre a retirada, ordenou também a revisão do Plano de Energias Limpas que restringe o uso do carvão e combustíveis fosseis nas produções industriais. A ausência do país, segundo os cientistas, pode gerar com maior rapidez o derretimento das calotas polares e consequentemente o aumento do nível do mar que gera enormes problemas para a sociedade.

 O lado bom é que os Estados Unidos não podem simplesmente abandonar de imediato, pois no acordo há um prazo mínimo de três anos de permanência, portanto continuará a fazer parte até 2020, se o presidente Donald Trump seguir o tratado.

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