EUA bombardeia base aérea síria

Bombardeio seria uma retaliação por conta dos ataques com armas químicas

Na madrugada dessa sexta-feira, dia 7 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou um bombardeio à uma base aérea síria próxima à cidade de Homs como resposta aos ataques químicos que ocorreram no país três dias atrás.

O governo norte-americano lançou de uma base naval no mar Mediterrâneo 59 mísseis Tomahawk em direção à base de onde, segundo os EUA, teria partido o ataque com armas químicas que ocorreu nessa semana. Em seu discurso, após a intervenção militar, Trump confirma que autorizou o ataque e acrescenta: “Não pode haver dúvida de que a Síria usou armas químicas proibidas, violou suas obrigações sob a convenção de armas químicas e ignorou a insistência do Conselho de Segurança da ONU”.

O governo russo se posicionou contra a retaliação protagonizado pelos EUA. O presidente Putin, que é aliado de Assad, afirmou que o ataque provém de “pretextos inventados”. Segundo o porta-voz do Kremlin, “esta ação de Washington causa um dano considerável nas relações russo-americanas, que já se encontram em um estado lamentável”, segundo a agência France Press.

Sobre os ataques com armas químicas, ainda não há um consenso sobre a autoria do ataque. Os rebeldes sírios e seus aliados, como Turquia e EUA, acusam o governo de Bashar Al-Assad, que por sua vez, assim como o governo russo, negam que as forças armadas da Síria possuam tal tipo de armamento. Segundo eles, as armas estavam em posse de uma base rebelde, que ao ser bombardeada, espalhou o agente que matou mais de 50 pessoas.

O ataque é a primeira ação direta dos EUA contra Bashar al-Assad. Nove civis, incluindo quatro crianças, foram mortos pelo ataque à base aérea de Homs. Eles moravam em um vilarejo próximo à base.

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