Queira o que quiser, faça o que puder

O caminho era longo, mas o tempo nunca foi tão curto ou passou tão rápido. Complicado isso, a pressão. Não externa, nunca fui um cara que deu muita moral para esse tipo de coisa. Quem me pressionava desta vez era um sentimento, esse que não aparecia nas entranhas da minha mente por um bom tempo.

“E ai cara, vai deixar isso passar? Prefere lamentar por nunca ter tentado, ou por estar tentado e tentar, além de qualquer preço?

Na verdade nunca me faltou vontade para nada nesta vida, apenas a coragem de dar a cara a tapa. Já diziam os fantásticos poetas do Bonde do Tigrão: “Um tapinha não dói”. Com certeza eles se referiam a algo mais físico mas, metaforicamente, é incrível como esta frase é pertinente. Em muitos casos não é o tapa que dói, e sim a ausência da possibilidade de ter tomado ou não um tabefe na cara, ou na consciência.

E hoje, após finalmente ter dado oportunidade à possibilidade, posso dizer que não existe nada mais prazeroso nesta vida. Chegar em casa e rir à toa pensando em como é bom tentar, como é bom se arriscar. Recomendo isso para qualquer um, principalmente àqueles que tem medo da possibilidade de se proporcionar tais momentos.

Então pessoas, o tempo é muito curto, e ninguém merece trilhar este caminho a sós, pensando demais, e sentindo de menos. Permita-se sentir, arriscar, falhar. É isso que nos difere do divino, a possibilidade de falhas, essa que pode ser alta em alguns casos, mas em outros ela na verdade não importa. O que importa mesmo é não deixar passar momentos que podem mudar não só um dia, mas toda uma história.

Te agradeço por isso.

Obrigado.

Por Álvaro Menezes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *