A Kurdish Syrian woman walks with her child past the ruins of the town of Kobane, also known as Ain al-Arab, on March 25, 2015. Islamic State (IS) fighters were driven out of Kobane on January 26 by Kurdish and allied forces. AFP PHOTO/YASIN AKGUL (Photo credit should read YASIN AKGUL/AFP/Getty Images)

Rússia propõe cessar fogo após ataque na Síria

Depois do número excedente de mortes, Rússia faz uma tentativa de amenizar a situação. 

Desde 2011 os conflitos na Síria causaram mais de 320.000 mortes e até então não havia uma previsão de melhora nesse número. Porém, recentemente, um esforço liderado pela Rússia, aliada do presidente Bashar al-Assad, entrou em vigor para fortalecer um cessar fogo com a intenção de diminuir os conflitos entre os rebeldes.

O Irã, que também é aliado de Assad e um dos mais envolvidos nessa questão, deixou claro que continuará a enviar suas tropas para ajudar no combate aos conflitos e toda a assistência necessária para a frente de resistência será dada.

Já grupos políticos armados de oposição não aderiram à proposta de cessar fogo, alegando que no cessar anterior, os países aliados da milícia não conseguiram respeitá-lo.

O estopim para essa decisão da Rússia nessa trégua foi o ataque químico, que a ONU não sabe dizer se foi causado pelo governo sírio ou por rebeldes, na cidade Khan Sheikhoun, deixando dezenas de pessoas atingidas e mortas. “Quantas crianças mais terão que morrer antes de a Rússia agir?”, perguntou a embaixadora americana em reunião na ONU sobre o assunto.

“Naquele dia, fiquei tonto, não conseguia respirar e meus olhos e nariz ardiam”, conta uma vítima do ataque. As especulações são em torno de que o ataque químico era de gás sarin, elemento de grande potência sob o sistema nervoso, tendo uma classificação de poder de destruição em massa muito alta.

Enquanto as guerras civis não têm fim,  um ciclo muito grande de sírios tentam abandonar seu país para sobreviver e muitas delas procuram refugio em países da Europa, que não os aceitam muito bem, ou em países como o Brasil que não os barram. O músico de 56 anos, que não quis identificar seu nome, se apresenta nas ruas da Avenida Paulista e em restaurantes de comida árabe e contou sobre sua turbulenta viagem. “Foi triste demais ter que sair de lá por causa da guerra e o Brasil foi bem receptivo quanto a isso.”

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