Na estrada

Acordei.
Desliguei o som agitado do despertador e aproveitei para olhar o horário: ainda não tinha completado cinco da manhã. Olho lá fora, o céu ainda está escuro. Me arrumei, desci as escadas e peguei uma fruta que estava na mesa. Estou ansiosa.

Cheguei na garagem da empresa em que alugamos o nosso companheiro de viagem. Mais sete amigos estavam chegando também ao nosso ponto de encontro. Entrei no nosso carro, me ajeitei no assento e abri um pouco as janelas. Começamos a conversar, rir com as palhaçadas do nosso amigo mais engraçado, cantar conforme a nossa playlist tocava e ao mesmo tempo, estava eu admirando a paisagem tímida lá fora. A estrada está quase vazia. O sol nascia no horizonte e seus raios de luz iluminavam as janelas transparentes do nosso carro.

Tudo corria bem. Até que o tempo fechou de repente e uma chuva tempestiva se iniciou. A água que caía raivosamente embaçou o vidro da frente do veículo, não conseguíamos enxergar mais nada. O barulho que vinha lá fora, era aterrorizante. O vento destruía as árvores à nossa frente. Seríamos os próximos? Pensei: Preciso sair daqui, mas como?

Tento manter a calma, olho para o lado e vejo que meus amigos estão desesperados. Grito para a pessoa que estava dirigindo para que continuasse seguindo em frente e tentasse não ligar para eles. A chuva ficava ainda mais forte. Mas em meio às gotas que caíam, vi que mais para frente parecia que a tempestade estava cessando e o Sol que antes tinha ido embora, nascia novamente entre as montanhas.

Ufa.
Acho que a situação está normalizada agora.
Chegamos até o território onde o Sol nascia, em segurança.
Durante a chuva, nossa playlist que tocava parou de emitir som.
Peço para que o liguem novamente, pronto.
Podemos voltar a curtir a nossa viagem em amigos!

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