Após resultado das eleições, economia mundial já sente os primeiros efeitos

Após disputada eleição, Trump dispara em “estados chave” e derrota Hilary Clinton

Apesar das polêmicas sexistas e xenofóbicas que cercavam o representante do partido republicano, Donald Trump derrotou a rival democrata Hilary Clinton. Com a conquista da maioria de votos nos “estados chave”, Flórida, Pensilvânia e Ohio, o magnata venceu a corrida pela presidência dos Estados Unidos da América.

Durante toda a sua campanha, Trump destacou-se na mídia internacional por conta dos ideais radicais que pregava com relação a imigrantes mexicanos ilegais no país, entretanto em seu discurso de vitória, o candidato optou por um discurso diferente do que pregou durante a sua campanha. “Vamos tratar a todos com justiça. Todos os povos e todas as nações. Buscaremos terreno comum e não hostilidade; associação e não conflito”, afirmou.

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A economia mundial já se mostra pessimista com a eleição do republicano. Durante a contagem dos votos, as bolsas asiáticas haviam aberto em alta, com os investidores convencidos da vitória da democrata Hillary Clinton, mas, à medida que Trump ampliava a vantagem apuração, os mercados financeiros da Ásia, da Austrália e da Europa começaram a cair.

Segundo o site dw.com, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio, por exemplo, caíram 5,36% (mais de 900 pontos), chegando aos 16.251,54 pontos. O segundo indicador da bolsa japonesa, o Topix, perdeu 4,57%, fixando-se nos 1.301,16 pontos no fechamento da sessão. Em Frankfurt, o DAX, principal índice alemão, abriu em queda de 4%. Em Paris, a queda era de 2,7%. Já o peso mexicano caiu para um dos valores mais baixos da sua história em desvalorizações que alcançaram 13%.

Para o Brasil, Trump na Casa Branca pode significar uma possível diminuição de investimentos no país além de um possível distanciamento entre as duas nações. Isso se deve à política protecionista defendida pelo atual presidente. No entanto, certa dúvida paira sobre tal possibilidade, afinal, o candidato se distanciava de temas sobre a América Latina durante sua candidatura e também é considerado imprevisível, o que também prejudica o cenário econômico mundial.

Donald Trump é o 45° presidente dos EUA interrompendo uma sequência de oito anos do partido democrata no poder com Barack Obama. O empresário de 70 anos assumirá a Casa Branca no dia 20 de janeiro de 2017.

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