As vertentes do funk brasileiro
Créditos: Léo Caldas // Portal KondZilla
Um dos gêneros mais populares da sociedade brasileira não surgiu no Brasil, e sim na música norte-americana no final da década de 1960. Em um conjunto do R&B, jazz e soul, o funk nesse período era algo mais dançante e com frases mais repetitivas. Apenas no final dos anos 1970 que surgiram os primeiros bailes funk no Rio de Janeiro.
Hoje, não há como pensar em funk e não relacionar ao Brasil, e com o sucesso e popularidade do estilo musical, surgiram diversas vertentes e subgêneros dentro do funk tradicional. Com isso, o Portal WHIZ listou algumas ramificações do tão popular funk brasileiro.
Ostentação
Muito popular na cidade de São Paulo, o estilo já alcança proporções mundiais. As músicas sempre remetem a dinheiro, luxo, carros, bebidas caras e mansões. As batidas dessa vertente do funk são mais eletrônicas e até mesmo com um pouco de pop. Um dos maiores Mcs que esbanjava ostentação é o Daleste, que sofreu um atentado no auge da sua carreira. Mas ainda sim, cantores como MC Hariel, MC Pedrinho e Tati Zaqui representam esse grupo.
150bpm
Ligado ao funk carioca, o 150bpm representa um conceito de batidas por segundo. O ritmo acelerado e os beats dançantes se espalharam pelo Brasil e reintegraram o funk carioca ao topo das paradas. Muito tocado nas festas de ruas, as músicas dessa vertente prendem na cabeça e as batidas animam um dia desanimado. Grandes sucessos desse estilo são o cantor Kevin o Chris e o DJ Pedro Sampaio, por exemplo.
Brega
Como vivemos em um país multicultural, o brega, um estilo já existente no nordeste do país, também se tornou funk. Com misturas das batidas do funk, dos cancioneiros populares, arrocha e os batidões do carioca, MC Loma reacendeu esse gênero e colocou sua música “Envolvimento” na cabeça de muitos brasileiros. Muitos cantores desse gênero se popularizaram no carnaval ou verão e trouxeram sucessos como: “Amor ou Litrão”, “Hit Contagiante”, “Tudo no Sigilo” e muitas outras.
Rave
Atual e muito agitada, o rave-funk é um gênero que mistura: eletrônica, funk e 150 bpm. Além de tudo, esse estilo é totalmente dançante e tocado em festas, fluxos e, obviamente, em raves – como o próprio nome já diz. O GBR é um dos pioneiros do rave-funk e suas músicas penetram no ouvido de qualquer um.
Pop
Massificado e com trajetos que levam ao sucesso das plataformas de streaming e até mesmo aos ouvidos dos amantes de rádio, essa vertente do funk é cercado de batidas do pop. As letras são importantes para esse estilo, sem contar que é de extremo sucesso no Brasil e todo mundo. Artistas como Anitta, Lexa e Ludmilla são as personalidades que representaram a maioria dos grandes sucessos dessas músicas.
Créditos: Youtube reprodução, Anitta e Kevinho.