Cultura se faz pela diferença

Empatia é a palavra do momento, que continua a repercutir nas redes sociais, e tem ensinado a se colocar no lugar do outro, enxergar diversas histórias, e aprender do diferente. Mas, isso não se reduz a pessoas. Existem culturas, ideias, comportamentos, práticas sociais que podem parecer estranhos, ou até absurdos. Desses, é possível tentar entender, ou lutar contra imposições de tradições que não se adequam mais ao pensamento dos novos tempos.

A Whiz separou algumas tradições ao redor do mundo:

Nas aldeias de Toraja, em Sulawesi do Sul, na Indonésia, as famílias desenterram os mortos, limpam, vestem com roupas novas e levam para um passeio. Esse ritual é conhecido como “A Cerimônia da Limpeza dos Corpos” e acontece sempre em agosto. Eles acreditam que os espíritos dos mortos devem retornar ao local de origem, então, os familiares devem acompanhá-los do local de morte até a casa do falecido.

A matança de baleias e golfinhos ocorre, provavelmente, desde 1584 nas Ilhas Faroé, para alimentação da comunidade e para sustentar essa tradição antiga. No verão de 2015 foi aberta uma petição, que contou com 50 mil assinaturas, e foi enviada para o gabinete do primeiro-ministro das Ilhas Faroé. Além disso, em 1982, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) proibiu a prática com fins de comercialização da carne, permitindo a captura para pesquisa científica e subsistência da população autóctone. Mesmo assim, todo verão ainda acontece a caça às baleias.

Songkran, conhecido como Ano-novo Tailândes, dura três dias e geralmente acontece de 13 a 15 de abril. Na real, carrega a mesma ideia da celebração ocidental, de deixar para trás o que não deu certo e renovar energias. O inusitado é que as pessoas vão às ruas para jogar água uma nas outras, e observar os monges, enquanto estes abençoam as casas e imagens de Buda banhadas em água.