Fragmentos de uma só paixão: O jornalismo
Fotografia: Pietra Mesquita
Pegue a caneta, o seu caderno, coloque na mesa e escreva. Pegue seu notebook, escolha o word e deslanche as palavras numa página em branco. Seja imparcial, essa é a primeira regra. E quando isso te faltar, lembre-se: cada um merece ter sua opinião. Não foi isso que fizemos no século XIX?
Uma câmera vai muito bem também. Coloque-a na sua frente e fale, fale para que as pessoas saibam a verdade dos acontecimentos no mundo, mesmo que a Fake News tome conta das mídias. Fotografar pode fazer parte de você e captar únicos momentos e diferentes realidades te tornará alguém mais humano.
Ouse, investigue, apure. Torne-se um biólogo, um publicitário, um químico, um matemático, um advogado, economista, turismólogo, cineasta, médico… De tudo um pouco você precisa saber e de tudo um pouco você é.
Não se prenda ao cotidiano. Saia pelas ruas. Pelo mundo. Construa lembranças em cada lugar que pisar. Adquira experiências. Enfrente desafios. Cubra acontecimentos. Crie memórias. Conheça pessoas, retrate suas vivências e faça delas um bom motivo para tornar alguém melhor.
Escreva uma matéria. Uma nota. Uma reportagem. Uma resenha. Informe alguém. Entretenha alguém. Comunique! Registre fatos que no futuro serão contados nos livros. Faça história!
Lute em prol das pessoas para que saibam, conheçam e não se alienem. Use todos os veículos que te proporcionarem. Jornal, revista, rádio, portal, televisão… Acredite no que você faz e que a comunicação não terá um fim, muito menos agora.
Se reinvente, tenha um coração aberto para um deslanchar de conhecimento e seja grato por ser alguém que carrega tanta bagagem e uma grande responsabilidade com pessoas, que assim como você, merecem respeito.
Queira! Queira essa profissão mesmo que te digam para não querer. Se você nasceu para isso, não negue. Ame, apaixone-se e tenha em mente que ser um jornalista é um dos grandes privilégios que um ser humano pode ter.