Lewis Hamilton do Brasil!
Um mês da cidadania honorária de Lewis
Sir Lewis Hamilton, Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, Heptacampeão mundial, ativista dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente, e agora, Cidadão Honorário do Brasil.
A Câmara dos Deputados promulgou, no dia nove de junho, uma resolução (PRC 79/21) que concede ao piloto britânico a cidadania honorária brasileira. Ação foi sugerida pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE).
Figueiredo conta que a ideia veio quando, em novembro de 2021, em uma corrida no Autódromo de Interlagos, Hamilton levantou a bandeira do Brasil, em sua volta de consagração, e, também, subiu ao pódio com ela. Atitude para homenagear o seu grande ídolo Ayrton Senna e fazer com que o povo brasileiro caísse em suas graças.
O título faz com que a pessoa homenageada se torne cidadão do país, um conterrâneo, mesmo que ela não resida no Brasil. Este atributo é dado para pessoas que não são naturalmente do país, mas que contribuem de forma positiva coma comunidade.
Lewis escreveu em seu Instagram “Sem palavras! Hoje eu virei cidadão honorário de um dos meus lugares favoritos no mundo. Eu não sei nem o que dizer agora. Obrigado, Brasil! Amo vocês. Não vejo a hora de ver vocês de novo.”
O heptacampeão da Fórmula 1 nunca escondeu seu amor pelo Brasil e sempre deixou claro que o maior ídolo de sua vida é o tricampeão mundial brasileiro, Ayrton Senna. Ele, também, demonstra esse amor dentro das pistas.
O piloto da Mercedes usa seus capacetes como formas de homenagens e protestos. Ele já homenageou o Brasil com o desenho do Cristo Redentor. Teve um com cores do Brasil para celebrar os 30 anos do tricampeonato do Senna. Colocou as cores da bandeira LGBTQIA+ em seu capacete para o GP do Catar, país que é averso a diversidade. E, também, já usou o símbolo do movimento “Black Lives Matter” como forma de protesto.
Recentemente Hamilton foi alvo de falas racistas pelo ex-piloto Nelson Piquet. A entrevista foi gravada em novembro de 2021 e foi ao ar no dia 27 de junho de 2022, onde Piquet se refere a Lewis como “neguinho”, termo racista que foi usado na intenção de menosprezar o britânico.
Hamilton se pronunciou em seu Twitter sobre o preconceito sofrido. “É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não tem lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo delas a minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação”.
A Mercedes, Fórmula 1 e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) repudiaram os comentários racistas do ex-piloto e apoiaram o heptacampeão.
“O que eu disse foi mal pensado e eu não vou me defender por isso, mas vou deixar claro que o termo é um daqueles largamente e historicamente usado de forma coloquial como sinônimo de “cara” ou “pessoa” e nunca com intenção de ofender”, disse Nelson, em seu pedido de desculpas.
Depois da repercussão negativa, o canal tirou a entrevista do ar, mas o veículo Grande Prêmio encontrou o vídeo completo e, em novo trecho, mostrou que além da fala racista, Piquet, também foi homofóbico e ofendeu Keke Rosberg, ex-piloto.
“O Keke? Era um bosta, não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele. Ganhou um campeonato. O neguinho devia estar dando mais o c* naquela época, aí tava meio ruim”, diz Nelson na entrevista concedida ao Jornalista Ricardo Oliveira.
Novamente, a internet se revoltou contra os comentários preconceituosos de Piquet e saíram em defesa de Lewis.
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