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Mulheres empoderadas em um cenário opressivo

Diversos momentos históricos do mundo ficaram marcados por algo que, aparentemente, um homem conquistou. Quando na verdade, muitas mulheres também conquistaram e fizeram descobertas brilhantes, mas não são reconhecidas e valorizadas. Muitas delas eram obrigadas a desistir de uma carreira profissional para seguir um padrão enraizado, em que a mulher não era vista como boa o suficiente para ser uma cientista ou guerreira, por exemplo. O portal WHIZ, listou algumas séries que destacam o empoderamento feminino em períodos parecidos com os que foram citados.

Vikings

A série do canal History acompanha a vida dos vikings, nome usado para se referir aos nórdicos que habitavam a Escandinávia entre os séculos IX e XI. Eram guerreiros que por meio de conflitos desbravaram e estabeleceram colônias em várias regiões da Europa. Mesmo em meio a tantos homens, haviam as escudeiras. Lagertha, a primeira esposa de Ragnar Lothbrok -o mais famoso de todos os vikings-, também lutava nas batalhas e tornou-se a maior guerreira da série, além de ter sido uma inspiração para muitas mulheres. Inclusive Torvi e GunnHild, outras escuderias que eram respeitadas pelos homens.

As Telefonistas

A série original Netflix é uma obra de época que se passa nos anos 1920 em Madrid, período em que as mulheres que trabalhavam eram mal vistas pela sociedade, mas isso não foi um empecilho para as protagonistas. A abertura de uma empresa telefônica deu a oportunidade para que elas, mesmo com seus objetivos diferentes, conquistassem a própria independência. A produção ainda retrata a infelicidade e coragem de Oscar, um homem transgênero que não se identifica com seu sexo biológico e sofre repressões por isso. Porém, o personagem não deixa de lutar por seus direitos, além de demonstrar a representatividade LGBTQI+ em seu relacionamento com Carlota.

Coisa Mais Linda

A trama, que se passa na década de 1950, é protagonizada por Malu, uma paulista sonhadora que se muda para o Rio de Janeiro. Com a ajuda de Adélia -mulher negra que ainda enfrentava resquícios da escravidão na sociedade-, a dupla passa por cima de julgamentos ao abrirem um clube noturno de bossa nova. Outra personagem importante na série é Theresa, uma jornalista que já tinha ideologias feministas e não aceitava ser inferiorizada pelo seu gênero. Além disso, ela lutava pelo seu espaço em ambientes dominados por homens. A trama reproduz como o machismo afetava a vida das mulheres em diversos momentos: no casamento, na vida profissional e na vida pessoal. Por outro lado, também trouxe a reflexão do quanto é importante o empoderamento feminino.

Bridgerton

A série é ambientada na Inglaterra no ano de 1813, período em que o papel da mulher era apenas ser esposa e mãe. Havia uma temporada de bailes, em que os homens da alta sociedade procuravam a dama perfeita para se casar e, desde pequenas, as meninas eram preparadas para se apresentarem nessa ocasião. Já Eloise, uma das irmãs Bridgerton, vai na contramão das tradições daquela época. A jovem gosta de ler, quer estudar e questiona em diversos momentos o porquê precisa frequentar esses bailes.

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