Notice : Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly . Translation loading for the 3d-flip-book
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
Warning : Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/porta520/public_html/wp-includes/functions.php:6114) in /home2/porta520/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1893
{"id":33546,"date":"2024-06-01T02:11:30","date_gmt":"2024-06-01T05:11:30","guid":{"rendered":"https:\/\/portalwhiz.com\/?p=33546"},"modified":"2024-06-01T15:21:10","modified_gmt":"2024-06-01T18:21:10","slug":"entre-reportagens-livros-e-documentarios-conheca-a-carreira-de-victor-bonini","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portalwhiz.com\/entre-reportagens-livros-e-documentarios-conheca-a-carreira-de-victor-bonini\/","title":{"rendered":"Entre reportagens, livros e document\u00e1rios: conhe\u00e7a a carreira de Victor Bonini"},"content":{"rendered":"Com uma trajet\u00f3ria que transita entre o jornalismo, a produ\u00e7\u00e3o de document\u00e1rios e a escrita, Victor Bonini construiu uma carreira que une suas paix\u00f5es por contar hist\u00f3rias, tornando-se um nome em ascens\u00e3o no universo da literatura policial brasileira. Em uma entrevista exclusiva para o Portal da Whiz, ele compartilhou detalhes de sua trajet\u00f3ria profissional, dos desafios superados e das suas inspira\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\nWhiz: Para quem n\u00e3o te conhece, quem \u00e9 o Victor Bonini?<\/span><\/strong><\/p>\nCr\u00e9ditos: Tais Gomide<\/span><\/figcaption><\/figure>\nVictor:<\/strong> Eu acho que eu sou muitas coisas, mas a biografia mais b\u00e1sica \u00e9 que sou jornalista, escritor e produtor de filmes. Trabalhei muitos anos como rep\u00f3rter em S\u00e3o Paulo, at\u00e9 que vim para Nova Iorque para estudar document\u00e1rios e continuei escrevendo esse tempo todo.<\/span><\/p>\nWhiz: Por que voc\u00ea escolheu cursar jornalismo? Voc\u00ea acha que isso influenciou na sua decis\u00e3o de come\u00e7ar a escrever?<\/span><\/strong><\/p>\nVic<\/strong><\/span>tor:<\/strong> Foi at\u00e9 o contr\u00e1rio, na verdade. Eu me apaixonei pela leitura na adolesc\u00eancia, quando li os livros da Agatha Christie. Nesse meio tempo eu lia n\u00e3o s\u00f3 ela, mas tamb\u00e9m Edgar Allan Poe, Simenon e outros, e comecei a querer escrever algo parecido. Eu tinha ideias conforme ia lendo esses livros e com 15 anos, eu comecei oficialmente a escrever. Eu achei o m\u00e1ximo porque era a primeira ideia que eu tive, eu queria chegar at\u00e9 o final, e consegui! Foi muito prazeroso para mim. Tanto que, logo que eu terminei, eu comecei a escrever um outro. Todos eles eram ainda imaturos, mas eu gostei muito da experi\u00eancia de escrever. Por causa disso, eu pensei: bom, agora eu tenho que escolher minha profiss\u00e3o. Eu sabia que ia ser humanas. Pensei em fazer Letras, mas queria ter um leque maior de escolhas, ent\u00e3o acabei vendo jornalismo. Mas, sinceramente, por um bom tempo, eu nunca me imaginei jornalista. Eu queria continuar escrevendo, que \u00e9 o que eu amo, e a\u00ed percebi que jornalismo nada mais \u00e9 do que contar essas mesmas hist\u00f3rias, s\u00f3 que do dia a dia. Eu tamb\u00e9m vi que v\u00e1rios autores de romance policial – que \u00e9 um g\u00eanero que eu sempre gostei – eram ou tamb\u00e9m tinham sido jornalistas, ent\u00e3o eu falei “\u00f3timo, vamos nessa”.<\/span><\/p>\nWhiz: Qual foi a reportagem mais desafiadora que voc\u00ea fez? E o livro mais desafiador que voc\u00ea escreveu?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Na minha primeira semana trabalhando como rep\u00f3rter, na TV Gazeta, me mandaram para uma reportagem sobre tr\u00e1fico de lan\u00e7a perfume na Augusta, e foi um desastre. Aquilo foi muito desafiador porque eu senti um medo real, mas ao mesmo tempo, queria me provar como um bom rep\u00f3rter. Al\u00e9m disso, acho que grandes coberturas tamb\u00e9m [\u00e9 um desafio] principalmente quando tem desastres. Eu fui cobrir aquele acontecimento na escola em Suzano; a gente tinha que conversar com as fam\u00edlias, com os amigos e era muito complicado, porque tinha sido um assassinato sem significado e violento. Acho que essa foi a reportagem mais dif\u00edcil para mim.<\/span> \nE de livro [desafiador], o mais dif\u00edcil foi um que eu n\u00e3o lancei ainda. Dos 5 que escrevi em portugu\u00eas, eu acho que O Casamento tinha sido o mais dif\u00edcil, porque eu sabia onde eu queria chegar, mas na metade do livro eu parei, pensando que eu n\u00e3o tinha a capacidade de escrita, ou eu achava que n\u00e3o tinha, para conseguir finalizar. Eu interrompi o livro no meio, fui escrever outras coisas, depois eu voltei e dei um jeito de terminar. Mas desde que eu vim para Nova Iorque, eu comecei a escrever um livro em ingl\u00eas. Iniciei em abril de 2021 e terminei no Natal de 2022. Foi um per\u00edodo muito complicado para mim, porque \u00e9 um livro muito diferente do que eu j\u00e1 tinha escrito antes; e ainda tem sido um desafio, porque para lan\u00e7ar livro aqui fora voc\u00ea tem que primeiro arranjar um agente, depois uma editora, tem muitos processos.<\/span><\/p>\nWhiz: Bom, n\u00e3o sei sobre essa nova hist\u00f3ria, mas as outras que voc\u00ea escreveu costuma ter como pano de fundo a cidade de S\u00e3o Paulo. Al\u00e9m disso, tem alguma outra caracter\u00edstica que voc\u00ea sempre tenta trazer para os seus livros?<\/span><\/strong><\/p>\nC<\/span>r\u00e9ditos: Jayne Nascimento<\/span><\/figcaption><\/figure>\nVictor:<\/strong> Elas [as hist\u00f3rias] n\u00e3o s\u00e3o necessariamente biogr\u00e1ficas, mas t\u00eam muito apelo do que eu vivi e testemunhei, principalmente como jornalista. Como sa\u00eda todo dia para fazer mat\u00e9rias na rua, eu via muitas coisas que me inspiravam. Por exemplo, o livro Quando Ela Desaparecer se passa no Cecap, onde eu tive que morar por um tempo por causa da Globo. J\u00e1 o Tortura Branca foi um livro sobre a pandemia, que eu escrevi durante a pandemia, e que n\u00e3o funcionaria em qualquer outro momento sen\u00e3o aquele. <\/span>Teve uma vez que eu fui em uma conversa com os alunos da C\u00e1sper L\u00edbero e o professor, que foi meu professor tamb\u00e9m, falou que meus livros s\u00e3o romances policiais documentais. Ent\u00e3o, eu meio que uso o meu lado jornal\u00edstico para construir hist\u00f3rias com esses momentos.<\/span><\/p>\nWhiz: Voc\u00ea \u00e9 coautor do livro Vozes de Joelma, que s\u00e3o contos de horror inspirados no inc\u00eandio que aconteceu no Edif\u00edcio Joelma, em 1974. Como foi esse processo de co-escrever um livro?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Assim que eu fui contratado pela Faro, outros autores como Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e o Tiago Toy tamb\u00e9m foram e a gente se reuniu para pensar em um livro juntos. Inicialmente eu aceitei, mas sabia que seria um desafio, porque eu nunca tinha escrito horror. Da\u00ed a gente come\u00e7ou a conversar sobre como as hist\u00f3rias seriam divididas, decidimos usar uma lenda, e cada um iria escrever um momento. Eu n\u00e3o me sentia t\u00e3o confort\u00e1vel em escrever sobre o inc\u00eandio, e sim sobre algo que tivesse a ver com uma hist\u00f3ria real, ent\u00e3o, eu acho que calhou muito de eu ser o \u00faltimo [conto], porque eu peguei justamente um futuro do Edif\u00edcio Joelma. Eu queria fazer uma met\u00e1fora com o centro de S\u00e3o Paulo que tem tantos pr\u00e9dios ocupados pelos movimentos por moradia, um assunto que eu adoro. No fim, eu decidi fingir que o Joelma virou um desses pr\u00e9dios ocupados. N\u00e3o s\u00f3 para discutir o tema da moradia, mas tamb\u00e9m para falar da dificuldade de viver nessas ocupa\u00e7\u00f5es, por ser um pr\u00e9dio abandonado, n\u00e3o ter um s\u00edndico etc. Eu gostei do resultado final, mas o interessante \u00e9 que os momentos de terror s\u00e3o os que mais se afastam de quem eu sou e do que eu gosto, sabe? Eu coloquei isso claramente para fazer sentido, por ser um livro de terror, mas o que eu queria mesmo era explorar a quest\u00e3o da moradia.<\/span><\/p>\nWhiz: Seu romance mais recente, Tortura Branca, recebeu Selo Destaque do Pr\u00eamio ABERST (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror) e foi finalista do Pr\u00eamio Jabuti na categoria Romance de Entretenimento (2021). Al\u00e9m disso, O Casamento tamb\u00e9m j\u00e1 foi vencedor na categoria de Romance Policial (ABERST). Como foi receber essa not\u00edcia? O que isso significou para voc\u00ea pessoalmente e para sua carreira?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Foi muito importante para mim, porque o romance policial em si, principalmente no Brasil, \u00e9 pouco valorizado. No Brasil, temos uma raiz de arte que acredita que qualquer coisa que envolva entretenimento ser\u00e1 ruim ou inferior. O pr\u00f3prio Jabuti, tendo categorias diferentes para literatura e entretenimento j\u00e1 mostra isso. E n\u00e3o que eu seja contr\u00e1rio, ainda bem que a gente est\u00e1 sendo indicado.<\/span><\/p>\nSelo ABERST: Cr\u00e9ditos: aberst.com.br<\/span><\/figcaption><\/figure>\nMas vivendo num Brasil que t\u00e3o pouco valoriza a literatura no geral e quando valoriza, valoriza as diferen\u00e7as <\/span>[alta literatura versus entretenimento], e tamb\u00e9m o pensamento de: se eu for ler, eu vou ler Stephen King, porque o internacional \u00e9 melhor\u2026 eu j\u00e1 sabia desde o come\u00e7o que eu n\u00e3o seria reconhecido por nada, n\u00e3o s\u00f3 eu, como outros autores desses g\u00eaneros tamb\u00e9m, foi por isso que a gente criou a ABERST. L\u00e1 em 2017, outros autores e eu fomos ao Centro Cultural de S\u00e3o Paulo para conversar e juntar for\u00e7as para valorizar esses g\u00eaneros. Criamos ent\u00e3o a associa\u00e7\u00e3o e depois de um tempo, o pr\u00eamio. Assim que saiu e eu vi que tinha ganho, fiquei muito feliz. Foi a primeira vez que senti algum tipo de reconhecimento. E com o Tortura Branca foi a mesma coisa, porque ele foi muito prazeroso de escrever e, saber que ele chegou nesse ponto, para mim, \u00e9 maravilhoso.<\/span><\/p>\nWhiz: Em 2019 voc\u00ea se mudou para Nova York para fazer um mestrado em produ\u00e7\u00e3o de document\u00e1rios. O que te motivou a fazer essa mudan\u00e7a e o que te inspirou a fazer isso?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Acho que eu cheguei em um ponto da minha carreira que eu queria muito contar hist\u00f3rias mais longas. Eu simplesmente tive vontade de achar novos horizontes e tive o privil\u00e9gio de conseguir. Fui atr\u00e1s da universidade, consegui uma bolsa, e quando recebi o resultado positivo pensei \u201cagora \u00e9 o momento\u201d. Justamente porque eu sou apaixonado por contar hist\u00f3rias, eu comecei a querer cont\u00e1-las em um formato diferente. E \u00e9 o que eu tenho feito nos \u00faltimos cinco anos, apesar de ter voltado para a Globo de Nova York. O meu lado escritor tamb\u00e9m queria explorar o mercado editorial dos Estados Unidos, que \u00e9 o maior do mundo, ent\u00e3o, eu acho que [a mudan\u00e7a] foi meio que uma aposta.<\/span><\/p>\nWhiz: Falando um pouco sobre suas inspira\u00e7\u00f5es, pra quem te acompanha, \u00e9 not\u00e1vel sua paix\u00e3o pela Agatha Christie. Como come\u00e7ou essa admira\u00e7\u00e3o e o que te faz gostar tanto da escrita dela?<\/span><\/strong><\/p>\nFoto Agatha Christie<\/span><\/figcaption><\/figure>\nVictor:<\/strong> Eu acho que essa admira\u00e7\u00e3o come\u00e7ou na escola. O que me pegou logo de cara foi a t\u00e9cnica dela de montar quase um quebra-cabe\u00e7as, e criar as armadilhas perfeitas para o leitor cair. At\u00e9 hoje tentam copi\u00e1-la nesse sentido, da surpresa, que \u00e9 algo que ela faz de forma primorosa. Com o tempo eu comecei a dar valor para o background<\/em> dela tamb\u00e9m, pela forma como ela descrevia a sociedade dentro dos livros, e percebi como ela era bem ousada. Eu acho que ela tinha um jeito de fazer com que voc\u00ea lesse o livro acreditando que s\u00f3 falava sobre um crime na sociedade inglesa, mas ao mesmo tempo ela usava refer\u00eancias que apontavam as hipocrisias dessa mesma sociedade. Al\u00e9m disso, ela era transgressora at\u00e9 mesmo como mulher, uma vez que ela comandava o mercado editorial, ficou mais do que milion\u00e1ria com os livros, e virou a pessoa mais lida depois da B\u00edblia, sabe? Ela foi uma das primeiras mulheres a surfar na Inglaterra, numa \u00e9poca em que era um esporte para homens. Ent\u00e3o, eu acho que mesmo sendo quieta, ela era muito transgressora.<\/span><\/p>\nWhiz: Em um universo paralelo, se voc\u00ea pudesse encontrar ela [Agatha Christie] e fazer s\u00f3 uma pergunta, qual pergunta seria?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Bom, aqui em Nova York eu j\u00e1 encontrei alguns autores que eu admiro muito. Quando eu comecei a ler autores americanos, eu li Raymond Chandler e acho que o segundo que li foi Harlan Coben. Eu acho que ele \u00e9 o mais pr\u00f3ximo a repetir a f\u00f3rmula da Agatha Christie. Quando conheci ele pessoalmente eu fiquei tipo: O que eu vou perguntar? O que eu vou falar? A\u00ed eu virei e falei \u201ceu sou muito seu f\u00e3, mas voc\u00ea deve ouvir isso direto, n\u00e9?\u201d e falei que sou do Brasil. Ent\u00e3o ele comentou sobre quando foi para a Bienal e conversamos sobre as percep\u00e7\u00f5es que ele tem do Brasil e dos f\u00e3s brasileiros, foi interessante. No fim, acho que eu perguntaria isso [para Agatha] \u201cO que voc\u00ea acha do Brasil?\u201d.<\/span><\/p>\nWhiz: Seu romance “Quando Ela Desaparecer\u201d foi vendido para virar uma s\u00e9rie de TV com cerca de 10 epis\u00f3dios. Tem mais informa\u00e7\u00f5es sobre esse projeto que voc\u00ea pode compartilhar com a gente?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Ent\u00e3o, n\u00e3o tenho. \u00c9 muito complicado fazer um filme ou s\u00e9rie sobre livros, porque, geralmente, alguma produtora l\u00ea, gosta e pede para comprar o direito autoral. O que acontece na venda \u00e9: a gente faz um contrato e eles oferecem um belo dinheiro para comprar o direito. Uma vez que eles t\u00eam esse direito, eles come\u00e7am a pensar em argumentos, em como a hist\u00f3ria seria, para depois procurar o est\u00fadio ou player<\/em>, para vender. Quando eles [os players<\/em>] compram o projeto e d\u00e3o o dinheiro para produzir, a\u00ed sim a produtora come\u00e7a a ir atr\u00e1s de elenco, local e tudo mais. No fim, o que saiu na m\u00eddia foi a venda dos direitos autorais. A \u00fanica not\u00edcia do projeto que a gente teve foi em dezembro do ano passado. Eu n\u00e3o sei nem se posso te contar isso. Ent\u00e3o, digamos que recentemente teve uma movimenta\u00e7\u00e3o. Mas, eu tamb\u00e9m j\u00e1 vendi os direitos de todos os outros livros, menos o Tortura Branca.<\/span><\/p>\nWhiz: No texto de apresenta\u00e7\u00e3o que est\u00e1 no seu site, voc\u00ea diz que escreveu algumas hist\u00f3rias antes mesmo de Colegas de Quarto, e que elas est\u00e3o aposentadas na gaveta do seu quarto. Por curiosidade, voc\u00ea j\u00e1 pensou em reescrever alguma dessas hist\u00f3rias e tirar elas da aposentadoria?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> J\u00e1 me perguntaram isso, e toda vez eu tento ver se mudou alguma coisa, mas acho que n\u00e3o. A base delas \u00e9 muito imatura. Eu sinto que atualmente estou indo muito mais para o lado sentimental, sobre descobertas de si mesmo, ainda dentro do romance policial. Mas esse \u00e9 um dos motivos pelos quais eu tenho demorado tanto para lan\u00e7ar. Faz uns quatro anos que eu n\u00e3o lan\u00e7o nada e eu n\u00e3o acho que o meu pr\u00f3ximo sai esse ano tamb\u00e9m. \u00c9 engra\u00e7ado porque eu tenho dois livros prontos, um em portugu\u00eas e outro em ingl\u00eas, mas eles n\u00e3o v\u00e3o sair agora em 2024 por conta de processos editoriais e mercadol\u00f3gicos.<\/span><\/p>\nWhiz: Para encerrar, esse ano ter\u00e1 a vig\u00e9sima s\u00e9tima (27\u00ba) edi\u00e7\u00e3o da Bienal do Livro, aqui em SP, e queria saber se existe a possibilidade de voc\u00ea aparecer por l\u00e1?<\/span><\/strong><\/p>\nVictor:<\/strong> Sim, eu estarei l\u00e1! Acho que dessa vez n\u00e3o vai ser com livro novo, mas eu vou estar por l\u00e1 sim. <\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Com uma trajet\u00f3ria que transita entre o jornalismo, a produ\u00e7\u00e3o de document\u00e1rios e a escrita,<\/p>\n","protected":false},"author":109,"featured_media":33548,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[6281],"tags":[6906,6907,5915,5779,5835,6637,5876],"class_list":["post-33546","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-cara-a-cara","tag-escrita","tag-mundoliterario","tag-brasil","tag-comunicacao","tag-jornalismo","tag-literatura","tag-livros"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33546","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/109"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=33546"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33546\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":33559,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33546\/revisions\/33559"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/33548"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=33546"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=33546"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/portalwhiz.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=33546"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}