Qual a diferença?

Estudos sobre novo método anticoncepcional masculino são proibidos, por conta de sintomas iguais aos da pílula ingerida por mulheres

Foram adiados os testes referentes ao anticoncepcional masculino por conta dos efeitos colaterais provenientes do tal processo. O assunto se tornou polêmico, afinal, os efeitos são similares aos da pílula ingerida por mulheres do mundo todo. Entenda um pouco das diferenças e semelhanças entre os dois métodos:

Como funciona a aplicação?

O método anticoncepcional masculino consiste na aplicação de um gel nos vasos deferentes, que ficam nos testículos. O gel bloqueia a passagem dos espermatozoides, da mesma forma como aconteceria se o homem fizesse uma vasectomia. A diferença é que a situação pode ser revertida com a aplicação de uma injeção de bicarbonato de sódio no local.

No caso da mulher, é ingerido, via oral, uma pílula todos os dias durante um período de 21 ou de 30 dias. A eficácia do método é proveniente da alteração na configuração de taxas hormonais no organismo da mulher.

Quais os efeitos colaterais?

No caso do método masculino, entre os efeitos colaterais registrados estão variações bruscas na libido, maior tendência a desenvolver depressão (3%), dor excessiva no local da aplicação, acne e alterações de humor (3%). Oito dos 266 homens que completaram o estudo tiveram dificuldades para retomar a produção normal de espermatozoides até 52 semanas após interromper o uso.

Já no caso da feminina, entre 20% e 30% das mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais sofrem de depressão. Mulheres usuárias de pílulas anticoncepcionais disponíveis no mercado têm 23% mais chances de tomar remédios para combater a depressão. No caso das pílulas de progestógeno, o risco sobe para 34%. Além disso, os riscos de trombose venosa profunda, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio são mais altos.

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