Uma tarde de procrastinação

O dia se inicia ao entardecer, e mais uma vez eu acordo por causa da fome. Essa é mais uma daquelas tardes entediantes, que não importa o que aconteça, o dia não passa, até eu lembrar dos trabalhos e provas. Apesar de estar cheio de tarefas, continuo procrastinando e a primeira coisa que faço é pegar o celular. Como sempre, permaneço alguns minutos vendo inutilidades que só me fazem perder tempo e ser cada vez menos produtivo.

A tarde vai passando e eu continuo a procrastinar na cama, até que meu estômago começa a roncar e me obriga a levantar para começar meu dia. Depois de almoçar às 3 da tarde, volto a prorrogar meus afazeres, mas dessa vez, ao invés da cama e do celular, fico postergando minhas obrigações no sofá em frente a TV.

Com a chegada do crepúsculo, o pensamento de deixar para depois o que eu poderia fazer agora começa a ganhar força, e quando me dou conta já não posso mais postergar minhas tarefas. A pressão, que era pouca, aumenta de forma drástica e a tarde que parecia demorar uma eternidade passa num piscar de olhos.

Minha mente começa a perder o controle, meu corpo começa a ficar cansado mesmo sem ter realizado qualquer esforço físico, e o nervosismo acaba tornando a situação um caos – o que faz algumas tarefas ganharem prioridades. Nesse momento, me dou conta de que a única coisa que não vou conseguir recuperar é o tempo perdido, seja da tarde procrastinando ou dos momentos em família nos quais preferi ficar dormindo.

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