Resenha: Awake

No dia 09 de junho estreou no catálogo da Netflix o filme “Awake”, que narra a história do momento em que o mundo passa por uma catástrofe mundial, na qual aparelhos eletrônicos e carros deixam de funcionar. Além disso, um dos pontos principais da trama é que as pessoas não conseguem dormir, influenciando em todo o clímax da narração.

A personagem principal, Jill Adams, interpretada por Gina Rodriguez, é uma soldado que caminha em busca de sobrevivência nesse período ao lado de seus filhos. Sua filha, Matilda Adams (Ariana Greenblatt), é uma das poucas pessoas que tem a capacidade de dormir. Por conta disso, o desenrolar do filme se dá pela sua proteção, pois ela é uma das chaves para entender esse fenômeno e fazer com que os seres humanos consigam dormir novamente.

O diretor de “Awake”, Mark Raso, prometeu uma grande ficção científica apocalíptica mas, no decorrer do filme, a construção dos personagens é um pouco diferente, pois não são tão aprofundados. Ainda, a história possui conflitos desnecessários que podem tornar a experiência cansativa. De maneira superficial e pouco explorada, a mãe se torna refém de diversas situações com problemas internos, e os filhos se perdem em alguns momentos da narração.

O filme tem duração de 96 minutos, mas o desfecho da narrativa é pouco aproveitada. Apenas nos últimos minutos aparecem teorias que possivelmente podem responder todo o porquê do filme.

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