Resenha Fate: The Winx Saga

Desde o início da década de 2010, tanto nas produções de cinema quanto nas produções de séries, tornou-se muito comum fazer remake, reboot ou transformar animações em live action. Uma das séries que o público aguardava para receber uma nova produção, era o desenho animado italiano, distribuído e transmitido pelo canal americano Nickelodeon, “O Clube das Winx”. A Netflix deu “asas” a esse sonho, e em 22 de janeiro deste ano, chegou na plataforma de streaming a tão aguardada série: “Fate: The Winx Saga”.

Com um total de seis episódios de 50 minutos cada, “Fate” bombou na sua estreia. Por mais que tenha sido um sucesso no número de visualizações, a crítica ao programa não teve o mesmo desempenho devido às expectativas relacionadas ao show original. Isso porque, embora o desenho dos anos 2000 fosse destinado a meninas de oito a treze anos, a longa exibição pelo mundo e o desenvolvimento da história atraíram fãs de diversas faixas etárias.

O burburinho sobre a adaptação começou antes mesmo de ser lançada, foi com o trailer que diversos comentários surgiram sobre as personagens, fotografia e figurino. Dirigida por Lisa James Larsson e Hannah Quinn e produzida por Iginio Straffi, a nova série da Netflix optou por um drama escuro completamente diferente de “Clube das Winx”. A mudança no roteiro foi o que deixou alguns telespectadores decepcionados e fez a crítica especializada fazer duras análises.

Algumas dessas alterações foram a substituição da personagem Flora para a Terra, a inexistência da personagem Techna, a falta das Trix: Icy, Darcy e Stormy, entre outros pontos, que não farão parte desse universo ou que serão abordados conforme o passar das temporadas. A temática adolescente de tom sexualizado, que envolve drogas e bebidas, também não gerou muito agrado no público, embora a intenção do produtor tenha sido produzir algo para os fãs “mais velhos” da animação.

Apesar dessas escolhas e alguns outros furos no roteiro, toda proposta da série foi desenvolvida, apresentando um fechamento e gancho para a próxima temporada, que já foi confirmada pela Netflix. Bloom, Stella, Musa, Aisha, Terra e Beatrix entregam a oferta de “Fate” com aventura e fantasia. Para uma primeira temporada, a série tem potencial para melhorar e cativar mais fãs.

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