Surfe de Casa

Em tempos de pandemia, os esportes tiveram que se adaptar ao novo normal e o surfe não foi exceção.

Diversos torneios de surfe online foram criados para “substituir” as competições que ocorreriam antes das restrições atuais. Essa foi uma forma de manter todos conectados ao esporte e de ajudar os surfistas menores a ganhar arrecadações e visibilidade no mundo do surfe.

Grandes nomes do meio participaram do campeonato criado pela WSL (Liga Mundial de Surfe), como Marina Werneck, Ian Gouveia, Alex Ribeiro e Lucas Vicente. O E-SURF, nome dado ao campeonato, foi realizado no aplicativo “True Surf”, onde os surfistas profissionais deixaram as pranchas de lado para disputar pelo celular.

Nesse contexto virtual, quem levou a melhor no torneio da WSL foi o jovem surfista de Santa Catarina, Lucas Vicente, deixando o segundo lugar para Alex Ribeiro. De acordo com o vice-campeão, o torneio foi uma experiência desafiadora pois ele nunca tinha jogado o “True Surf”. Alex também relata que a WSL manteve um certo mistério para os competidores tanto sobre os adversários na competição, quanto às notas que os outros competidores tinham tirado.

O evento foi tão especial que teve a participação da apresentadora Manoela Caiado. A jornalista diz que adorou o conceito do jogo. “Achei a ideia super legal, pois já é utilizada em outros esportes e, aproveitando toda esta evolução tecnológica pela qual estamos passando, já era hora de competirmos assim no surfe também”. Manu completa contando que mesmo sendo um jogo online, a WSL foi muito bem e que a liga mundial de surfe nunca decepciona em seus torneios.

Manu descreve as ondas do jogo como “ondas que talvez nunca seriam possíveis de surfar na vida real”, já Alex fala que todas as ondas são perfeitas: “Na vida real, de repente a gente faz uma escolha errada, mas atrás pode vir uma onda melhor e no jogo você sabe que vai estar todas as ondas iguais”.

O surfista peruano Yago Gonzalez acredita que o jogo chega a ser inovador: “Eu não me importaria se houvesse mais torneios, acho que é muito importante”. Talvez para um futuro pós pandemia teremos os surfistas competindo nos dois tipos de torneio, com o online como uma forma de integração dos atletas.

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