O Brasil nas Olimpíadas de 2020

Melhor desempenho do Time Brasil em anos Pré-Olímpicos aumenta a esperança por medalhas em Tóquio

O ano que antecede as Olimpíadas é o mais importante durante a preparação de um atleta que busca vaga nos Jogos. Os mundiais são importantes para o ranking classificatório e a boa fase deixa maior a esperança por um lugar no pódio. Com isso, é válido ressaltar que o Brasil teve ótimo desempenho nos mundiais de 2019 e a projeção de boa performance em 2020 é alta. 

Este ano, foram conquistadas, até então, 20 medalhas. Entre elas, seis ouros, cinco pratas e nove bronzes, estabelecendo uma nova marca em anos pré-olímpicos, que era de 18 medalhas em 2015. Nos Jogos de 2016, o Brasil ultrapassou a quantidade de pódios do ano anterior, 19 no total. Com os resultados atuais, é fácil perceber que nosso país vai com ainda mais força para Tóquio, com boas chances de superar o recorde das Olimpíadas do Rio.

Um dos esportes incluído nas Olimpíadas de 2020 é o skate, que vive um momento favorável. Nossos atletas conquistaram quatro medalhas no último mundial disputado, duas em cada modalidade (park e street), o que animou muitos praticantes. “Quando eu soube que o skate entraria para os Jogos Olímpicos, comecei a me preparar bastante. Depois do Mundial de Park, me sinto muito mais inspirado para continuar cada vez mais focado para isso”, comenta Mateus Hiroshi, 18 anos, atleta da Seleção Brasileira de Skate na categoria park.

Outro esporte que vive boa fase é o tênis de mesa. O Brasil, com time composto por Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy, garantiu a classificação por equipes no masculino, após ganhar da Argentina por 3 a 2 no Pré-Olímpico Latino. “Sempre foi meu sonho poder representar nossa bandeira nas Olimpíadas e seria inesquecível fazer isso no país que sou descendente! Temos grandes chances de surpreender as potências mundiais”, diz Vitor Ishiy, 24 anos.

Após perder para a Costa Rica na final do Pan-Americano, a equipe brasileira de tênis de mesa, constituída por Jessica Yamada, Bruna Takahashi e Caroline Kumahara, teve sua revanche. As brasileiras derrotaram as costa-riquenhas no Pré-Olímpico por 3 a 0, garantiram a classificação para os Jogos e também têm grandes chances nas Olimpíadas. “Acho que o time brasileiro pode ir bem longe no torneio por equipes, temos um time bem homogêneo”, afirma Eric Jouti, 25 anos, jogador de tênis de mesa. 

Na canoagem, nosso país obteve resultados favoráveis no masculino e no feminino. Uma das favoritas ao ouro é Ana Sátila, de 23 anos. Ela é considerada a melhor atleta do Brasil na modalidade, uma das principais do mundo e garantiu sua vaga em Tóquio após ir para a final da Copa do Mundo de Canoagem Slalom nas categorias K1 (caiaque) e C1 (canoa).

Ana Sátila após decida sem penalidades na etapa final da Copa do Mundo de canoagem slalom, em Praga.

“Estou dando o meu melhor a cada dia, a preparação olímpica é muito difícil e exige dedicação total. Estou bem calma e me sinto pronta para mais esse desafio. Quero continuar com o meu trabalho e, na hora certa, colocar tudo que eu aprendi e tudo que eu tenho batalhado para conquistar até aqui!”, diz Ana Sátila, a rainha da canoagem brasileira.

Judô, esgrima, futebol, vôlei, taekwondo, ginástica e boxe são outras modalidades que o Brasil conta com ótimos atletas e tem chances de conquistar o lugar mais alto do pódio. Mas enquanto 2020 não chega, ficamos aqui acompanhando nossos atletas e torcendo para que cheguem a Tóquio em sua melhor fase.